CCS/CAPES
27/08/2018
Alex, bolsista da CAPES entre os anos de 1995 e 1997, desenvolveu seu estudo em parceria com dois especialistas em geologia recifal. Para ele, “as decisões a serem tomadas em questões de planejamento e o uso racional dos recursos marinhos, passa pelo desenvolvimento científico que é, efetivamente, feito nas universidades e centros de pesquisa no país”.
A pesquisa contou com o apoio do projeto International Ocean Discovery Program (IODP) e foi feita em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) para financiamento de pesquisas oceânicas.
O trabalho apontou novos aspectos da singularidade das estruturas recifais, conhecidas localmente como “chapeirões”. Nele foi mostrado que, diferentemente do que se descreve ao redor do mundo, os recifes de Abrolhos têm a sua estrutura bem mais complexa, sendo formada majoritariamente por organismos filtradores, como os briozoários e não comumente por corais e algas.
A publicação de um conjunto de artigos sobre a Rede Abrolhos tem enriquecido o trabalho de pesquisa, tornando-o conhecido mundialmente e atraindo estudantes que buscam uma visão multidisciplinar para compreender melhor este ecossistema.
O pesquisador destacou a importância do apoio das agências de fomento, como a CAPES, para a execução dessa modalidade de pesquisa. “Por isso as agências precisam ser fortalecidas; para que a ciência do país seja igualmente forte, não apenas uma ferramenta de desenvolvimento, mas, também, de inserção social e de combate à desigualdade”, concluiu. [2]
[1] Crédito da imagem: Munique Bassoli (CC BY-SA 4.0), from Wikimedia Commons. https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ilha_Redonda_em_Abrolhos.jpg.
[2] Esta notícia científica foi escrita por Jéssica Xavier.
Como citar esta notícia científica: CCS/CAPES. Novos dados sobre Abrolhos. Texto de Jéssica Xavier. Saense. http://saense.com.br/2018/08/novos-dados-sobre-abrolhos/. Publicado em 27 de agosto (2018).