UFMG
06/05/2019

Projeto é baseado na arquitetura vernácula, que utiliza insumos oferecidos pelo ambiente (Julia Dias da Mota)

Um modelo de habitação sustentável multiuso para comunidades da República do Chade, no centro-norte da África, foi o objeto do trabalho de conclusão de curso (TCC) de Júlia Dias da Mota, no curso de Arquitetura e Urbanismo. A edificação, erguida por meio da arquitetura vernácula, apresenta pequenas modificações no modo de construir tradicional, que garantem melhores condições de habitabilidade.

A arquitetura vernácula utiliza insumos básicos oferecidos pelo ambiente – madeira, pedra, terra e água. No Brasil, é muito utilizada, por exemplo, em estruturas de taipa e de adobe (tijolo seco ao sol), empregadas até os dias atuais. O projeto recebeu Menção especial no concurso ReSchool 2018 Architecture Competition.

De acordo com Júlia Mota, o projeto concilia educação, saúde e comunidade em um único espaço, e a ideia é que sirva de exemplo para aplicação em escala regional. “A intenção é que a solução gere um efeito de melhora em cadeia. O edifício se presta a vários usos: a principal função está relacionada a atividades escolares e comunitárias, mas pode se transformar em local de apoio à saúde, em casos de epidemia ou de vacinação em massa”, esclarece a arquiteta.

Como citar esta notícia científica: UFMG. Modelo de escola erguida com água, terra e pedra. Saense. https://saense.com.br/2019/05/modelo-de-escola-erguida-com-agua-terra-e-pedra/. Publicado em 06 de maio (2019).

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